Leva-me
leve, nas pontas dos dedos
Para
que eu não perceba e me assuste.
Porque
de medo também morre o amor
E
por insegurança, mata-se a felicidade.
Toca-me
sempre e devagar
Para
que eu me acostume e goste.
Olha-me
muito, escuta e fala
Pois
importantes são os gestos,
Mas
igualmente são as palavras.
Quando
eu fugir, busca-me
E me acolhe quando eu voltar.
Que
sejam teus braços refúgio seguro
Para
onde eu retorne sem receio, sem tredice, sem pesar.
Aconchega-me
bem junto do peito
Para
que eu te ouça o coração e me convença de que aquele lugar é meu.
E
é ali que vou querer estar para sempre
Sendo
eu mesma
Até
o fim.
"Pois importantes são os gestos..." escrever também! seu poema é um belo arranjo de palavras.
ResponderExcluir"Porque de medo também morre o amor", este verso parece resumir o poema. É preciso ter coragem para se temer, inclusive àquilo que pode nos trazer o amor. bom ver você passeando por outras veredas, Denise! tocante, sensível, delicado.
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